domingo, 29 de agosto de 2010

Não há.



Não há o que dizer, sem palavras. Não há o que sentir, sem coração. Não há o que fazer, sem movimento. Não há o que amar, sem o encanto. Não há o que beijar, sem boca. Não há textos, sem inspiração. Não há musica, sem melodia. Não há o que dezenhar, sem papel. Não há doce, sem açucar. Não há um eu te amo, sem sinceridade. Não há beleza, sem o belo. Não há deuses, sem fé. Não há flores, sem frutos. Não há fotos, sem o que fotografar. Não há brincadeiras, sem brinquedos. Não há arrepio, sem se arrepiar. Não há adrenalina, sem se arriscar. Não há eu, sem você.

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