quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Quero um amor.
Quero um amor, de qualquer jeito, de qualquer cor. Esse amor pode ser alto, pode ser baixo, loiro ou moreno, de nariz grande ou pequeno. Quero um amor encantado, sorridente e assanhado. Ele pode ter cabelo longo, pode ser até curtinho, pode ter olhos grandes ou pequenininhos. Quero um amor de voz rouca, de olhar sensual e infernal. Tem que ser um amor cheio de personalidade, cheio de encanto e vivacidade. Procuro um amor descontraído, louco e atrevido. Quero um amor infantil, que brinque comigo, me leve ao delírio e me deixe em perigo. Quero um amor louco, alucinado que não se prenda ao passado. Preciso de um amor fantasiado de palhaço, pulando carnaval, e gritando o seu amor. Preciso de qualquer jeito, com a máxima urgência acabar com essa minha carência. Por isso eu quero um amor que me encha de ciúmes e depois me cubra de perfumes, os aromas mais intensos, de Boucheron a Tentation. Eu quero, eu preciso de um amor daqueles de cinema, de novela, seriado, cheio de mistérios e casos engraçados. Quero um amor, simples ou importante, um amor pra fazer comigo bolinhas de sabão, pegar na minha mão, sorrir do meu sorriso e acreditar no que eu digo. Quero um amor pra andar de gangorra, correr na chuva, pisar em poça, comer brigadeiro, sujar o dedo e depois lamber bem devagarinho fazendo charminho. Quero um amor intempestivo, que fuja comigo, que me lace nos seus braços com seus abraços. Preciso de um amor estonteante, daqueles arrepiantes, um amor que saiba chorar, dançar e cantar. Eu quero um amor que tenha um beijo coberto de desejo, que quando me tocar o meu corpo não queira mais acordar.
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